A falta que você me faz e sobre a saudade que eu sinto de você

Foi seu aniversário. Não nos falamos. Não há motivos para nos falarmos. Houve um. O seu aniversário. Foi ontem. Não há motivos para nos falarmos hoje se o seu aniversário foi ontem. Foi e não vai ser mais. Só ano que vem. Mas, até lá, eu não sei se terei coragem de falar com você. Não tive. Não nesse ano. Mas eu falei a mesma coisa. Ano passado. No seu aniversário. Digo, um dia depois do seu aniversário (do ano passado). Ano passado eu também não tive coragem de ir falar com você. Que nem nesse ano. E, provavelmente, que nem no ano que vem.
Por isso eu resolvi escrever sobre a falta que você me faz e sobre a saudade que eu sinto de você.
Se houvesse uma forma poética de dizer o quanto você me faz falta, seria mais ou menos assim:
“-Você me faz falta, meu pedaço de mim mesmo. Meu grande amor. Meu sorriso espontâneo. Meu olho castanho encantador que me faz revirar noites e mais noites querendo saber onde você está. Meu pequeno grande amor. Meu amor.”
Agora, como você sabe muito bem que eu sou profundamente superficial, o jeito que eu me expresso é mais ou menos assim:
“-Você me faz falta, porra.”
Acho os dois jeitos magníficos. Singelos e diretos. Ok. Concordo que o segundo jeito é “beeem” mais direto. Mas continua sendo singelo. Né?
Ouça-me bem, amor. Preste atenção. O mundo é um moinho e, com certeza, vai reduzir minhas ilusões à pó. Por isso, dessa maneira inusitada de se expressar sobre a falta e a saudade que uma só pessoa pode me fazer, espero te (re)conquistar para te ter em meus braços (fracos e sem muito preparo físico) novamente. Quero te dizer, em doces palavras, sobre a falta que você me faz e a saudade que eu sinto de você.
A falta é tão grande que caberia cem Maracanãs dentro de mim. E, se a saudade fosse revertida em comida, eu conseguiria alimentar a África inteira. E ainda salvaria vidas ao invés de perder a minha tentando te (re)conquistar.
A falta é tão grande que eu vivo buscando em outras pessoas um pouco de você. Acho que é pra ver se eu acho alguém que se pareça com você e, de uma vez por todas, consiga te esquecer. Tento ver em cada sorriso alheio o seu sorriso. Não consigo. Só você tem o “seu” sorriso. Só você que consegue me tirar da seriedade e ainda me fazer gostar disso.
A saudade que eu sinto de você é tão grande que, todo dia, eu saio na rua com a esperança de te (re)encontrar para tentar te (re)conquistar.
É só isso, eu te quero. É só isso que eu quero. Te esquecer. Ou te ter. Ou meter a “Amnésia” no meu cérebro e não conseguir lembrar de nada.
Você me ensinou a nunca mais esquecer de uma pessoa. De você. Prova viva disso é que eu não esqueci de você. E nem do seu aniversário. Mas eu só vou falar com você ano que vem. No dia do seu aniversário. Eu acho. Não. Melhor não. Só eu sei e entendo a falta que você me faz e a saudade que eu sinto de você.

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