Redação sobre o filme Tropa de Elite

Relembrei dessa postagem, uma redação sobre o filme Tropa de Elite. Nenhum indivíduo na face da terra deixou de ver ou ouvir falar sobre o filme. Portanto, espero que todos vocês gostem e leiam com atenção. Um abraço de Urso.


O filme Tropa de Elite narra a historia do Capitão Nascimento que tenta a todo custo defender seus ideais em prol da população, acreditando nos valores assim como em seus princípios e ética. Ele acredita que é possível servir a sociedade dentro da lei, não precisando buscar outros meios para se chegar ao sucesso, e combater o tráfico no Rio de Janeiro é um dos pontos fortes dos quais ele luta.
O longa relata bastante o Rio de janeiro de hoje e as condições reais em que vivemos, faz a gente repensar no Brasil corrupto que temos e nas ambições geradas por pessoas desonestas que buscam em benefício próprio obter tudo o que querem por atitudes desleais perante a população.
Sabemos o quanto é imprudente nossos defensores, ou pelo menos a maioria, que na ganância criam mecanismos que prejudicam os demais, os pobres, aqueles que precisam de verdade de um sistema funcional e correto. Mas o que vemos não é bem isso, a corrupção tomou conta, exemplo temos das milícias formadas por policiais que não agem na lei e formam padrões contrários que estragam a visão que temos dos militares.
Como se não bastasse tudo isso, nos confrontamos com as drogas, um problema presente que sugam os nossos jovens e os levam a cometer falhas que resultam até a morte. Essas mesmas drogas que são financiadas por pessoas do alto escalão, políticos que recrutam covardes e se aproveitam da comunidade alheia para manterem seus lucros exorbitantes. Fingem-se amigos da sociedade, ganham votos, quando na verdade só querem é se manter no poder.


Existe o lado bom, mas de verdade, considero a minoria. Somos poucos diante de tanta falcatrua e maldades. Não se pode abrir a boca, dizer a verdade, a maioria se esconde, pois aqueles que tentam passar a informação adiante são mortos de várias formas possíveis. A crueldade de fato tomou conta das ruas, mas a esperança de um Capitão Nascimento jamais deixou de existir, apenas a comunidade sofre calada, assim como todas as pessoas que lá não vivem, também enfrentam o medo, sossegados.
As prisões são lotadas, falta recursos para melhorá-las, os agentes penitenciários são corrompidos, há muita regalia e pouco caso. E enquanto isso as novelas criam modas, ditam bordões e fazem o povo enxergar outra realidade contrária do filme Tropa de Elite 2. Se todos os dias pudéssemos ser bombardeados de informações, não precisaríamos ter medo, pois teríamos as forças de um Capitão pronto para guerra.
Mas não. Ainda falta muito.
Falta muito para ser aprendido, e muitos para serem condenados.
O que só não nos falta é esperteza.
Aliás, isso aqui é o país do futebol, da mulata bonita e do carnaval, o resto é bagatela. Porque não podemos acreditar em algo que não conseguimos definir seu valor. A democracia não serve para ditar as regras, pois o “bolsa família” fala mais alto, o auxilio reclusão é tentador, os votos são de minerva, e a eleição é feita pela maioria que não podemos chamar nem de pobres. Porque tem muito rico que parte do mesmo princípio, no qual sua definição razoável está em ser pobre de espírito.
O Oscar de 2011 passou, e o filme não foi convocado pelo Ministério da Cultura para ser representante do Brasil na maior festa do cinema mundial. Agora uma pergunta: isso foi bom ou ruim?
Se de um lado temos a decência de demonstrar o quão ridícula é nossa história representada por uns monstros armados até os dentes, do outro está nossa vergonha estampadas em nossos rostos, que apesar de não viver no mundo de Alice, acredita que aqui poderia ser sim o país das maravilhas.

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