Resenha sobre o Livro "O Sabor da Qualidade"

Descrição sucinta do texto:

A empresa administrada por Pete, uma fábrica de sorvete chamada Dairy Cream, está falindo. Um dia seu chefe lhe dá um aviso: se as vendas não crescerem deforma dramática, em poucos meses a empresa vai ser fechada. Pete e todos os funcionários da Dairy Cream estão muito perto de ir para o olho da rua.
Quando Pete vai procurar Mike, velho conhecido de sua família que se tornou alto-executivo de uma rede de varejo próspera, inovadora e exemplar, suas intenções são agressivas. Só quer saber por que Mike se recusa a comprar seu sorvete, que ele mesmo considera tão bom. E aí tem início o grande aprendizado de Pete. Ele percebe que não deve melhorar os resultados sem antes melhorar seus produtos.
E isso deve ser feito através da Qualidade, assim podendo ser aceitos pelos consumidores, todos buscam uma forma de reverter o quadro, assumindo os pontos positivos e negativos do produto.
Como quem não quer nada, Mike transmite a Pete os segredos da verdadeira qualidade, como ela pode ser atingida sem gastar muito dinheiro e - o mais difícil - o que fazer para mantê-la no dia-a-dia.


Apreciação Crítica da Obra e Conclusões:

O grande maior problema das frustrações na venda de um produto, é não pensar na qualidade e no livro O Sabor da Qualidade isso está explicito de forma a tratarmos desse assunto como um fator determinante para sucesso de um produto, seja ele físico ou intangível.
É importante fazer com que a qualidade seja algo que se torne parte da cultura de uma empresa, não só na hora da fabricação, mas também nas vendas. O trabalho em busca da perfeição deve estar estampado no propósito, pois no caso do sorvete da empresa Dairy Cream, se não houvesse a melhoria na qualidade, não haveria resultado financeiro.
A qualidade se associa a satisfação do cliente, e as suas necessidades, sendo assim o produto tem que estar em conformidade com o valor atribuído e para isso a posição do cliente perante o produto é essencial. Se há a busca do lucro, produto deve estar nota 10, se assim podemos dizer, ou seja, com um alto padrão de qualidade através de um excelente trabalho em equipe.
Os conselhos de Mike fazem com que Pete entenda que a valorização dos seus colaboradores é primordial para a revolução em sua fábrica. A dedicação tem que ser utilizada da mesma forma que se utiliza quando se está se divertindo.
Os clientes são considerados como externos e internos, portanto quanto mais e melhor você atender os seus clientes internos, mais eles tratarão bem os clientes externos. Além de atender é necessário também delegar as responsabilidades e reconhecer a importância que os colaboradores têm para sucesso do seu negócio. Sendo assim, a responsabilidade, o comprometimento e a dedicação será positiva.
Já para os clientes externos, é necessário ouvi-los. É preciso escutar e considerar as opiniões dos clientes. Otimizando a experiência dos clientes você está levando em conta o enriquecimento do seu produto. Se você vende alguma coisa, então tem clientes, se tiver clientes, então você está fazendo negócio.
Uma das definições sobre a qualidade vista pela visão do cliente externo é a questão do encantamento, é importante dar prazer e fazer com que o produto/serviço se destaque dentre as demais. Isso tudo em paralelo com o desempenho, se o cliente solicita, logo, ele espera que a promessa seja cumprida. Neste sentido Pete, o personagem principal do livro, entende que é preciso obter e descobrir o que o cliente acha de seu produto, para saber se o que ele está fazendo, está certo ou errado. Através de uma pesquisa é possível perceber o feedback e entender onde estão as falhas possíveis a serem mudadas. A mudança está associada de forma natural as conseqüências do processo. Portanto, a mudança é altamente necessária, mas seu alcance se deve continuamente a uma situação oriunda. Mesmo sabendo disso, é preciso pensar dia e noite em aprimorar os produtos, não basta ter boas intenções e um slogan inteligente, botar em pratica é o passo principal desse objetivo.
É importante ressaltar que o indicador de qualidade não se deve quando você está no seu melhor dia, mas quando você encontra-se no seu pior. Nele você tem a possível escolha certa a se fazer de forma a se pensar rapidamente, mas nunca duas vezes para se agir. O melhor time são aqueles que têm a melhor defesa. E não há defesa melhor do que a qualidade, mas para isso é necessário obter o poder do “saber ouvir”.

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