Lei João de Irajá

O post de hoje é rápido.

Ontem indo para o trabalho vi uma cena nada convencional. Vi na minha rotina cansada uma mulher batendo no marido, porque o mesmo estava a se encontrar com a amante na entrada do metrô. A mulher baixinha (Realmente toda baixinha é enfezada!) tomou a carteira do marido e pegou todo o dinheiro dele, uns 100,00 juntando tudo!
A amante a essa hora já estava bem longe, segundo o fofoqueiro numero 4 da fila de espectadores. O espetáculo era gratuito e até o segurança do Metrô parou para olhar. “Coisa assim aqui não se vê todos os dias”, disse ele.
Pois é, concordo. Mas o que me deixa mais encabulado é o fato de que as pessoas em volta riam da cena e gostavam de cada tapa que o homem levava da esposa. Concordo que o mesmo merecia tal fúria, até porque eu odeio traição, porém acho que se os direitos são iguais para todos, porque a mulher se achou no direito de bater no homem. Sei que virão muitas pessoas trazendo os direitos da mulher em jogo, que a mão da mulher é mais leve do que o do homem e coisa e tal e blá blá blá. Sim aceito em partes tudo isso, porém não concordo em ter que ver uma cena dessa e rir junto à plateia. Até porque se fosse o contrário, duvido se não teria uma penca de pessoas apedrejando o homem que fizesse isso.
Pois bem, se existe a Lei Maria da Penha, então porque não existe a Lei João de Irajá (por exemplo)?

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