Eu estou aqui para confessar uma coisa, eu não sei ser crítico de nada. Nem de Teatro, nem de cinema, nem de literatura e nem tão pouco de culinária. E porque eu falei isso? Porque entrei na internet hoje e vi muitas críticas negativas ao filme Tartarugas Ninjas e não entendi o porque. Eu acho que a moda de hoje em dia é criticar, até mesmo aquelas pessoas que nada entendem do assunto criticam também. Elas escutam outras pessoas falarem mal ou bem e funcionam como um telefone sem fio, vão passando as informações sem ao menos possuírem filtro.
Eu ainda acho que as pessoas entendem que a palavra criticar tem alguma relação com o aspecto negativo. Como se criticar fosse o ato de falar mal sobre algo. Mas se olharem no dicionário irão ver que criticar significa:
Fazer uma análise crítica; salientar as qualidade e/ou defeitos de algo ou alguém, normalmente, expressado-se através de um texto escrito.
Como a própria citação acima descreve, pode ser uma qualidade e não um defeito. Mas não é bem assim que as pessoas enxergam, ou então muitos preferem criticar algo pelo simples fato de fingir que entende do assunto. Esses são os piores.
Pois bem, e eu queria falar apenas do meu contato com o filme Tartarugas Ninjas, mas acabei tendendo para outro lado, peço desculpas caro leitor, mas fiquei animado em escrever sobre os falsos críticos para que vocês mesmos não cometam esse erro. Eu mesmo quando comento sobre algo aqui no blog, tento descrever minha expectativa e minha posição sobre aquilo que vi ou ouvi dentro da esfera que busco conhecer todos os dias. Filmes por exemplo é um mundo no qual eu sempre me aventurei, e quando falo sobre, não relato minha opinião somente na atuação dos atores ou então na ação e efeitos especiais dos filmes, até porque acho isso muito superficial. Eu quando falo dos filmes que vi, tento envolver a sonoplastia, a fotografia, os detalhes da cena, do cenário, a direção, tento conhecer melhor o diretor que o fez, o figurino e tudo o que envolve a idealização para que aquilo de fato acontecesse. É... eu sou um cinéfilo sim, mas acho que isso todos já sabem. A única coisa que ninguém sabia era que eu não gostava de críticos metidos a bestas que só falam mal do assunto.
E para quem ainda não assistiu o filme Tartarugas Ninjas, corre pra assistir. Quem, assim como eu, teve o Leonardo, o Michelangelo, O Donatello e o Rafael como super-heróis da infância, não vai se arrepender de entrar na sala de cinema. A ação do filme realmente foi de me surpreender, há cenas em que a ação dura 10 minutos sem parar. As personalidades dos atores ficaram muito bem feitas, mesmo sendo personagens de animação. A Megan Fox, essa sem comentários, é a princesinha de Hollywood. O figurino não há muito o que falar, não se tem um tom atemporal nem tão pouco deixa registrado um data especifica, tirando o fato das tartarugas quando pequenas registrarem as visões do mundo fora do esgoto, a única imagem que vêem são os televisores rolando uma música que eu não me lembro. Acho que na época em que se passou a infância deles não deveria ter tantos televisores LCD's a venda, posso estar enganado.
As pitadas de humor das Ninjas são um espetáculo a parte e me fez ri em vários momentos do filme, Rafael e Leonardo são os mais sérios do grupo e demonstra bem a liderança entre eles. Ambos competindo-a o tempo inteiro. As cenas de lutas foram bem feitas e o mestre Splinter faz jus a sua sabedoria. A história de como foi e de onde surgiram as Tartarugas foi algo impensável para mim, apenas se tornar óbvio depois. A ideia de mostrar a origem dos super-heróis ultimamente está em alta. Parece que o público não mais aceita que uma aranha pica um ser humano e ele se torna especial e pronto. Ok, Mas quem criou aquela aranha? De onde ela veio? Como foi parar ali? Porque com a picada ele se tornou especial? São indagações de crianças que cresceram e hoje querem explicações.
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