F.e.a.r 3 - Vale a pena ter?

"A CORAGEM ESTÁ NO SANGUE... MAS O MEDO É PODEROSO. NUNCA ENCARE O MEDO SOZINHO"


Nove meses atrás, Point Man e seu esquadrão F.E.A.R. foram enviados para impedir um canibal com poderes telepáticos em um rastro de assassinatos. Point Man descobriu que o alvo era seu próprio irmão, Paxton Fettel, que trabalhava com a mãe dos dois, a problemática e poderosa telepata Alma Wade. Apesar desta revelação, Point Man obedeceu às ordens para eliminar os dois e, consequentemente, às ordens para destruir a cidade ao redor e grande parte da sua equipe F.E.A.R. Agora, ficou claro que a influência psíquica de Alma sobreviveu, e, pior, ela está prestes a dar à luz algo que pode destruir o mundo. Fettel ressuscitou com um objetivo secreto e se recusa a ficar longe de Point Man enquanto pede ajuda para entrar em contato com Alma. O restante do esquadrão F.E.A.R. ainda tenta completar a missão. Com a quebra na cadeia de comando e Point Man tomando suas próprias decisões, com quem ele vai se aliar?

O grande diferencial das versões anteriores de Fear sem duvida é a aprimoração do modelo shooter. A campanha é uma boa diversão no single- player e especialmente agradável quando jogado cooperativamente com um amigo. Os modos de jogo multiplayer apresentam algumas emoções para aqueles dispostos a trabalhar com outros para sobreviver.


Quem já desfrutou do segundo jogo certamente não terá problemas ao se adaptar a F.E.A.R. 3. O título comporta-se como um FPS tradicional, oferecendo um belo arsenal de pistolas, escopetas, rifles e granadas ao jogador, além de vários ataques corporais. Em suma, Point Man tem a chance de utilizar diversas armas diferentes e o estrago é sempre garantido, seja qual for seu brinquedinho. Temos até uma espécie de chute deslizante capaz de lançar seus inimigos para longe.

Mas boa parte da destruição causada por Point Man só é possível graças as suas habilidades absurdas. Quem se lembra do primeiro e do segundo jogo sabe que o efeito câmera lenta é uma das características de F.E.A.R. Felizmente, no terceiro título, as coisas não são diferentes.

Mesmo que o “bullet time” já esteja relativamente banalizado, F.E.A.R. 3 consegue aplicar o efeito com qualidade, gerando vários momentos satisfatórios ao jogador durante o combate. Nada como ver suas balas cortando o ar e atravessando os inimigos enquanto você finaliza vários oponentes de uma só vez. Destaque também para as explosões, que podem causar um estrago ainda maior.

Se a situação realmente apertar, então você pode tentar se esconder nos obstáculos e objetos que compõem o campo de batalha. F.E.A.R. 3 ainda traz um sistema de cobertura semelhante ao encontrado na série Killzone, permitindo que o jogador se esconda e atire rapidamente para surpreender os oponentes.

Mas tome cuidado, pois grande parte dos objetos utilizados para cobertura é destrutível. Ou seja, é bem possível que seu escudo improvisado vire poeira de uma hora para outra e você fique totalmente vulnerável aos oponentes. Felizmente, a vida do protagonista se recupera automaticamente quando você se esconde, algo que facilita a experiência, seguindo exemplo dos shooters contemporâneos.


Achou muito? Então que tal controlar um Mecha para aniquilar seus oponentes como se eles fossem papel? F.E.A.R. 3 também traz esses famosos robôs controláveis, que podem ser encontrados durante determinados momentos da campanha e, definitivamente, fazem Point Man se sentir ainda mais poderoso.

Vale a pena ter?

Quem é fã do primeiro F.E.A.R. tem grandes chances de se desapontar com o game, já que boa parte do horror que caracterizou a série foi, novamente, deixada de lado. Agora, se você curtiu F.E.A.R. 2, então tem em mãos um prato cheio, com uma experiência reforçada por um excelente modo cooperativo e tiroteios de muita ação. O medo, aqui, só aparece para quem odeia FPS.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

INSTAGRAM FEED

@soratemplates