Há muito tempo, como já postei aqui, um blog sobre textos, crônicas e poemas, nascia. Com muito orgulho e com pretensão nenhuma em se tornar algo grandioso, tinha em mente apenas postar coisas que me vinham a mente. Eu não tinha essa vida que tenho hoje, eu não era tão feliz como sou hoje e não tinha tanta expectativa sobre o futuro. Eu era um adolescente aprendendo com os mais velhos. O site passou por tantas reestruturações, que chegou a ficar 2 anos parados no tempo, sem se mexer. Totalmente congelado. Foi um tempo difícil, mas foi bom ficar afastado do blog, pois não seria legal dividir com você essa fase.
Mas o tempo foi passando, a maturidade evoluiu em mim até que chegamos aos dias atuais. Quando decidi voltar com o blog, decidi mudar de verdade minha vida e o layout dele. Foi quando resolvi retirar o nome de "Ideias Doravante" e alterar para o que é hoje: Blog do Amigo Urso. Apesar de ter muitas postagens ainda antigas, cada dia que passa, o site vai se mostrando mais alegre, criativo, mais amigo.
E revendo as postagens escritas na época do Ideias Doravante, encontrei o texto abaixo escrito, e achei que talvez eu pudesse compartilhar com vocês um pouco do meu eu, antes do amigo urso surgir. Nele eu falo sobre o sofrimento. É quase que um mini-poema, simples e fácil de ser entendido.
Acho que eu gostava de tocar fundo as pessoas, de certa forma eu queria era ser reconhecido sobre uma formalidade gigante, quando na verdade isso aqui deveria ser o nosso parque de diversão. E acredite, estou fazendo tudo para que seja.
Abraços de Urso!
"Não é verdade quando dizem que sofrer é consequência de algo que não deu certo ou fugiu de nosso domínio de ser feliz, pois sei eu, e por experiência vos digo, que sofrer é tão somente uma questão de necessidade; Não existe luz sem que tenha havido escuridão, como não há felicidade sem que tenha havido sofrimento. Para avaliar o gosto de um há de se experimentar o outro. Se minha teoria posta à prova fosse consumida, saberia tu que a dor existe e fugir é prolongar seu convite à morada. O correto, afirmo, é abrir a porta, servir-lhe à mesa, mas jamais... jamais convidá-la para dormir."
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