O importante são os pensamentos


Estou em um mês que posso rotulá-lo de “Mês da libertação dos pensamentos criativos”. Trata-se de um mês em que parei para revogar o meu direito de ser um pouco mais eu. Não o que a sociedade deseja que eu seja. São pensamentos soltos e altamente criativos, de coisas que eu poderia fazer e que basta começar, muitas delas simples até, porém são grandiosas para minha vida. Ideias para o meu blog, promessa de término do livro a tempos sem receber uma só palavra nova. Criação da página no Facebook sobre filmes. Uma vontade absurda de fazer cursos voltados para área de cinema… são tantas ideias criativas, mas nenhuma colocada em prática ainda. Não vou relatar o porquê ainda não comecei, nem quero, acho chato demais. Mas é certo que algo maior me consome e a rotina acaba por me vencer todas às vezes. Mas nesses meses em que esses pensamentos me invadem, sempre faço algo positivo, como por exemplo, começo a malhar numa academia perto de casa, entro no grupo de corrida da empresa onde trabalho com encontros semanais na praia, compro um livro de J.K Rowling chamado “Morte Súbita” na tentativa de recriar minha leitura assídua. Compra de filmes como “Charlie Chaplin” e “E.T. – O Extraterrestre” para reviver minha infância e me deixar mais perto da arte que de quando em vez respiro.
São tantas coisas que nesse mês me passou pela cabeça, que de certa forma me inspiram a seguir. Dentro da minha rotina conturbada eu arranjei um tempo para pensar em coisas boas, que eu poderia fazer, o primeiro passo seguinte é fazer, mas nem sempre é possível, mas a tentativa é a motivação significativa para nossas vidas, a engrenagem para o nosso motor. Esses pensamentos costumam me assolar no último dia do ano, onde paramos e olhamos um pouco para o mundo, feito um astronauta e pensamos em quanto somos pequenos, nossos problemas, acertos. E é a partir daí que fazemos as nossas novas escolhas. Mas as vezes isso acontece em outros períodos, no meu caso num mês de julho com seu inverno.
Uma amiga do trabalho relatou que queria ter feito moda, nem todo mundo se forma em moda, nem todos conseguem viver de moda, é muito mais fácil ser uma assistente administrativa. Não a culpo por não ter feito moda, eu também não sou diretor de cinema porque nunca fiz cinema, apensar de perceber singelamente minha vocação para escrever, produzir coisas, mesmo que com poucos recursos. Alias se eu tivesse recursos para levantar minhas ideias, com certeza o mundo receberia alguém com muito a contribuir, porém também não culpo o mundo por não me receber, eu, assim como minha amiga do trabalho somos a maioria que por dinheiro e necessidade, faço aquilo que não gosto. Ou quase isso. O importante são os pensamentos. Mesmo que você não concretize todos os seus sonhos, sendo eles os mais importantes, sua mente pode trabalhar para que você não esmaeça por completo, te dando esperança, ou um pedaço do todo. Se houver positividade já irá ter valido. Alguma coisa pode sair daí e te redirecionar para outro sonho. Uma estrela pode brilhar de uma hora para outra e quando você perceber, já deu certo.

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