Os profissionais que dividem o tempo, as conexões e a experiência são mais felizes e produtivos e têm mais chances de alcançar o topo – desde que também foquem em suas metas individuais.
Com apenas 31 anos, Adam Grant é o professor-titular mais jovem da escola de administração norte-americana Wharton School, expert em psicologia organizacional e presta consultoria para empresas como Google, Merck e Goldman Sachs. Toda a sua carreira foi construída sobre um surpreendente pilar: a tese de que os colaboradores produtivos são também os mais generosos e altruístas.
É o que ele tenta provar para os leitores em seu recém-lançado livro “Give and Take: A Revolutionary Approach to Success” (“Dar e Receber: Uma Abordagem Revolucionária para o Sucesso, em português, ainda sem previsão e lançamento no Brasil). Segundo Grant, os generosos podem ir mais longe que os profissionais cautelosos que temem a competição desleal e as famosas “puxadas de tapete”. Então, confira como usar a generosidade à seu favor.
Seja generoso na medida certa
Os profissionais devem ser prestativos sem deixar os objetivos pessoais de lado. É preciso balancear os interesses individuais com os interesses dos outros.
Mensure o impacto das suas atividades
Ao notar que está contribuindo para um resultado positivo, o profissional renova a energia e a motivação. Gant cita um estudo com radiologistas israelenses. Os médicos que receberam fotos de suas pacientes saudáveis graças aos seus diagnósticos melhoraram em 53% as próximas análises, enquanto aqueles que não viram as imagens pioraram em 28%.
Procure um foco de generosidade
Se você não consegue enxergar no seu trabalho atual uma forma de expressar a generosidade, busque uma nova atividade, como uma ação voluntária. O sentimento de satisfação irá refletir em outras áreas da sua vida.
Concentre a generosidade
Outro estudo mostrou que pessoas que concentram as boas ações em um único dia sentem-se mais felizes do que aqueles que dispersam a bondade durante a semana.
Faça trabalho voluntário por pelo menos 100 horas por ano
Aqui Gant cita uma pesquisa realizada com 2 mil australianos que mostrou que aqueles que dedicaram pelo menos 100 horas ao voluntariado são mais felizes do que aqueles que fizeram uma carga horária menor.
Ofereça-se para fazer algo que tenha um significado especial para você
Fazer um trabalho voluntário por fazer não vai contribuir para a sua felicidade. Busque uma atividade que represente algo para você.
Peça ajuda aos colegas
Envolva também os que estão aos seu redor para que eles também façam a diferença.
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