
Sinopse:
A peça se passa boa parte nos anos 70, onde um grupo de amigos, narrados por Mauro, um dos integrantes do grupo, decidem fazer um juramento, no qual se encontrariam duas décadas mais tarde, a fim de que suas vidas jamais se desligassem umas das outras. Mas o que não eles não previam, é que depois de todos esses anos, o tempo trouxe consigo as mentiras, os desejos, as histórias mal contadas, os assuntos não findados, vindo à tona no dia do aniversário de 15 anos de Beatriz, revelando a cada minuto, a cada segundo, algo engasgado na garganta, gravado no peito, guardado nos bolsos e nas cuecas.
O Autor convida, dentre a visão de um protagonista sobre os acontecimentos de um passado que nos remete aos novos fatos atuais, a uma história divertida, uma típica narrativa onde a veia cômica prevalece, unindo décadas e preceitos que por si só se diferem em cada um de nós.
Isso nos leva em meio aos movimentos estudantis, passeatas e reuniões, a apreciar uma história divertida, onde a confusão impera, as décadas se misturam e os gestos são imprescindíveis!
E o final…
Não há final! O Narrador nos leva a uma continuidade, nos prendendo aos pensamentos de como seria, dando-nos asas para um futuro imprevisível, ou quem sabe, para a mesma história.
O juramento foi feito e deve ser cumprido.
E você... Faria o juramento?
Se sua resposta for sim, te encontro daqui a vinte anos!
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(Abrem-se as cortinas. Música. Luz no palco. Todos os personagens congelados. Um por um vão se apresentando. Retornam ao congelamento. Dá-se o seguimento da comemoração da festa. Todos parecem estar conversando alegremente. Os gestos são singelos. Apenas sussurros. O narrador surge na boca de cena)
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Narrador - O item que considero mais importante numa comemoração é como ela é finalizada. Não interessa se o banquete está farto, se a qualidade estética merece aplausos. É impossível que o encantamento dure sequer a um final imprevisível de terror para quem comete e de vergonha para quem assiste. Aproveito para confessar: o personagem, a segunda natureza, ou o alter ego, é o outro. (o seu personagem que é narrador por ele mesmo na história, agradece) O clone, o monstro, o ser desalmado, é na verdade, o outro. (o personagem que agradecia ao público pára e o olha com raiva. Os dois dizem ao mesmo tempo: “Ele se chama Mauro”) eu apenas contarei a história. Eu poderia contar de trás para frente ou do início. O problema é que eu não sei por onde começar, pois nada tenho a dizer. Mas somente eu sei como dizer isso…
Narrador - O item que considero mais importante numa comemoração é como ela é finalizada. Não interessa se o banquete está farto, se a qualidade estética merece aplausos. É impossível que o encantamento dure sequer a um final imprevisível de terror para quem comete e de vergonha para quem assiste. Aproveito para confessar: o personagem, a segunda natureza, ou o alter ego, é o outro. (o seu personagem que é narrador por ele mesmo na história, agradece) O clone, o monstro, o ser desalmado, é na verdade, o outro. (o personagem que agradecia ao público pára e o olha com raiva. Os dois dizem ao mesmo tempo: “Ele se chama Mauro”) eu apenas contarei a história. Eu poderia contar de trás para frente ou do início. O problema é que eu não sei por onde começar, pois nada tenho a dizer. Mas somente eu sei como dizer isso…
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(Cada um, numa ordem aleatória, sai deixando somente o Narrador, seu personagem Mauro, e Fontes, um velho amigo)
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Narrador - Devo admitir que fui apaixonado por Rosiclér! O que não tem nada a ver com o caso que contarei de Drº Ambrósio, mas de certo modo, tudo a ver com a história. Pois Rosiclér era mulher de Ambrósio e eu um convidado íntimo da família para o aniversário de 15 anos de sua filha, Beatriz. Eu já havia esquecido o meu amor incondicional por Rosiclér, a minha paixão reprimida por um passado confuso e cheio de mocidade. Rosiclér… a saborosa… a sedutora… o vinho mais desejado pelos colecionadores. Talvez fora isso! Tê-la em meus braços havia se tornado assustador, meu mais absoluto objeto de desejo… Rosiclér! Eu nem me lembrava sequer da viva afeição que tinha por ela, muito menos do seu perfume. Por isso, queria ficar no meu canto, apesar de ter aceitado o convite. Mas Fontes que fazia sinal para o garçom, pedindo um chope, se aproximou…
Narrador - Devo admitir que fui apaixonado por Rosiclér! O que não tem nada a ver com o caso que contarei de Drº Ambrósio, mas de certo modo, tudo a ver com a história. Pois Rosiclér era mulher de Ambrósio e eu um convidado íntimo da família para o aniversário de 15 anos de sua filha, Beatriz. Eu já havia esquecido o meu amor incondicional por Rosiclér, a minha paixão reprimida por um passado confuso e cheio de mocidade. Rosiclér… a saborosa… a sedutora… o vinho mais desejado pelos colecionadores. Talvez fora isso! Tê-la em meus braços havia se tornado assustador, meu mais absoluto objeto de desejo… Rosiclér! Eu nem me lembrava sequer da viva afeição que tinha por ela, muito menos do seu perfume. Por isso, queria ficar no meu canto, apesar de ter aceitado o convite. Mas Fontes que fazia sinal para o garçom, pedindo um chope, se aproximou…
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(Fontes se aproxima)
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Mauro - Você não mudou nada, hein Fontes? Sempre me marcando de cima.
Fontes - Tudo bem, não quero te irritar. Mas quero lhe fazer uma pergunta que tenho ha vinte anos atravessada na garganta: Maurão… você comeu ou não comeu a Rosiclér?
Mauro - Meu Deus! Que vulgaridade! Isso é uma grosseria, Fontes! Teria sido melhor não ter vindo.
Narrador - Explodi! Atirando o copo com uísque, no chão.
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Mauro - Você não mudou nada, hein Fontes? Sempre me marcando de cima.
Fontes - Tudo bem, não quero te irritar. Mas quero lhe fazer uma pergunta que tenho ha vinte anos atravessada na garganta: Maurão… você comeu ou não comeu a Rosiclér?
Mauro - Meu Deus! Que vulgaridade! Isso é uma grosseria, Fontes! Teria sido melhor não ter vindo.
Narrador - Explodi! Atirando o copo com uísque, no chão.
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(Mauro fica sem ação, pois não há copo algum em sua mão)
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Narrador - Dando um soco no ar!
Mauro - A gente passa anos sem se ver, e quando nos encontramos, isso é tudo o que você tem para perguntar?
Fontes - Eu tenho carregando essa dúvida há muito tempo… Desculpe. Acho que foi porque vi Rosiclér outra vez, depois de anos!
Mauro - A gente passa anos sem se ver, e quando nos encontramos, isso é tudo o que você tem para perguntar?
Fontes - Eu tenho carregando essa dúvida há muito tempo… Desculpe. Acho que foi porque vi Rosiclér outra vez, depois de anos!
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(Ambrósio, Mauro, Rosiclér e Fontes sentam, cada um em sua cadeira, formando uma roda de amigos sobre uma mesa)
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Narrador - A exatamente vinte anos antes, numa mesa de bar, 12 pessoas, incluindo eu, Fontes, Ambrósio, e Rosiclér, juraram solenemente com a mão sobre a bolacha do chope, que compareceriam daqui a vinte anos, às vinte horas, num novo encontro. (Todos dizem aleatoriamente “vinte anos?” “às vinte horas?”) Esperava sim que fosse em uma situação diferente. Mas não tão diferente assim. Dos doze que juraram, só quatro compareceram ao encontro. Quase todos os demais por certo tinham razões respeitáveis para a ausência.
Fontes - Quem diria! Lugar de encontro: Aniversário de 15 anos da filha de Ambrósio e Rosiclér.
Mauro - Fiquei sabendo porque Marta não pode vir. Ela virou alcoólatra e morreu numa briga em uma boate.
Narrador - Estás falando merda! (Os dois se assustam) Essa de quem o outro fala, é Maria. Marta se casou com um fazendeiro e se mudou para Minas Gerais, enquanto os outros possivelmente esqueceram os encontros marcados e juramentos da juventude. Não demonstre que sou burro, seu idiota!
Fontes - Quem diria! Lugar de encontro: Aniversário de 15 anos da filha de Ambrósio e Rosiclér.
Mauro - Fiquei sabendo porque Marta não pode vir. Ela virou alcoólatra e morreu numa briga em uma boate.
Narrador - Estás falando merda! (Os dois se assustam) Essa de quem o outro fala, é Maria. Marta se casou com um fazendeiro e se mudou para Minas Gerais, enquanto os outros possivelmente esqueceram os encontros marcados e juramentos da juventude. Não demonstre que sou burro, seu idiota!
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(Mauro começa a rir e apontar para o narrador)
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Narrador - Vale lembrar: o outro representa também meu lado idiota!
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(Mauro para de rir)
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Narrador - Ficamos em silêncio. Pedi um copo de Uísque, com soda e gelo.
Fontes - Naquele tempo você bebia chope!
Mauro - É que chope me dá azia e engorda.
Fontes - É mesmo! Tem que se cuidar, está mais velho do que apresenta e começando a ficar careca!
Mauro - (Sarcasmo) Veja como são as coisas: Você ao contrário está ótimo!
Narrador - Num ímpeto, Fontes segurou minha mão, olhou no fundo dos meus olhos, com a expressão suplicante de quem vai fazer um apelo. (Pausa. Baixinho) E disse:
Fontes - Por favor, eu não quero que tu fiques ofendido, mas me conta, eu juro que não espalho: Tu comeu ou não comeu a Rosiclér?
Narrador - A preocupação com Rosiclér, na verdade, se justificava.
Fontes - Naquele tempo você bebia chope!
Mauro - É que chope me dá azia e engorda.
Fontes - É mesmo! Tem que se cuidar, está mais velho do que apresenta e começando a ficar careca!
Mauro - (Sarcasmo) Veja como são as coisas: Você ao contrário está ótimo!
Narrador - Num ímpeto, Fontes segurou minha mão, olhou no fundo dos meus olhos, com a expressão suplicante de quem vai fazer um apelo. (Pausa. Baixinho) E disse:
Fontes - Por favor, eu não quero que tu fiques ofendido, mas me conta, eu juro que não espalho: Tu comeu ou não comeu a Rosiclér?
Narrador - A preocupação com Rosiclér, na verdade, se justificava.
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(Entra Rosiclér, que para ao lado de Mauro)
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Narrador - Embora fosse companhia constante de Ambrósio, ela era de certa forma, “a namoradinha de toda uma geração”. Todos os rapazes estavam apaixonados por sua beleza.
Fontes - Rosiclér é garota mais linda da sala de aula.
Narrador - E não parava por aí…
Mauro e Fontes - Rosiclér é a garota mais sensual da faculdade…
Fontes - Rosiclér é garota mais linda da sala de aula.
Narrador - E não parava por aí…
Mauro e Fontes - Rosiclér é a garota mais sensual da faculdade…
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(Entra Ambrósio)
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Narrador - E continuava por todo o lugar…
Mauro, Fontes e Ambrósio - Rosiclér é a garota mais gostosa da universidade.
Todos - Ai, Rosiclér!
Narrador - “Campeã absoluta”, como esclarecia Fontes. Onde estivesse, nas aulas, nas reuniões do movimento estudantil, nas passeatas, nas festas, Rosiclér andava cercada por uma corte de admiradores. Por causa do justificado ciúme de Ambrósio, nas férias, eles viajaram para Porto Alegre, (Ambrósio pega-a pelo braço violentamente e a retira de cena) passaram dois meses fora, (Longo silêncio) assim que voltaram (Rosiclér volta) Rosiclér me chamou às escuras e me deu um abraço apertado e… e um…
Mauro, Fontes e Ambrósio - Rosiclér é a garota mais gostosa da universidade.
Todos - Ai, Rosiclér!
Narrador - “Campeã absoluta”, como esclarecia Fontes. Onde estivesse, nas aulas, nas reuniões do movimento estudantil, nas passeatas, nas festas, Rosiclér andava cercada por uma corte de admiradores. Por causa do justificado ciúme de Ambrósio, nas férias, eles viajaram para Porto Alegre, (Ambrósio pega-a pelo braço violentamente e a retira de cena) passaram dois meses fora, (Longo silêncio) assim que voltaram (Rosiclér volta) Rosiclér me chamou às escuras e me deu um abraço apertado e… e um…
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(O Narrador pede licença para Mauro, que se encontra com Rosiclér, dando-o um empurrão)
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Narrador - Um beijo na boca!
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(Beija-o)
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Narrador - Fiquei atrapalhado com aquele beijo de Rosiclér!
Mauro - À noite depois do chope em que juramos nos encontrar, esperei que os outros se dispersassem na saída do bar e lhe ofereci uma carona até em casa, no meu fusca com tala larga, zero quilômetro. Sacudi o cabelão, abri a porta para ela entrar e Botei uma melô papo-firme no toca-fitas. Rosiclér parecia eufórica! (Rosiclér faz cara de quem está de saco cheio) Daí… aproximei minha mão de suas pernas. (Pausa) A cena se tornava altamente sensual. (Outra pausa) Então, em dado momento, mudei a rota. Não houve protesto algum. Eu nunca tinha visto Rosiclér tão linda como naquela noite.
Fontes - Não seja mesquinho, me conta!
Narrador - Eu estava em devaneio.
Mauro - Pois eu vou te contar tudo!
Narrador - E fiz sinal para o garçom que demorava com nossas bebidas. Fontes ficou imóvel, a respiração contida, como se qualquer movimento mais brusco pudesse alterar minha a decisão.
Mauro - Durante muito tempo, eu pensei que o nome dela fosse Rosiclér, assim mesmo como se diz. Ela ajudava no equívoco, pois se assinava “Rosiclér Demais”, que, você lembra, era mais um dos encantos dela.
Fontes - Isso! Rosiclér Demais! Era a assinatura dela, até na carteirinha de cinema…
Mauro - À noite depois do chope em que juramos nos encontrar, esperei que os outros se dispersassem na saída do bar e lhe ofereci uma carona até em casa, no meu fusca com tala larga, zero quilômetro. Sacudi o cabelão, abri a porta para ela entrar e Botei uma melô papo-firme no toca-fitas. Rosiclér parecia eufórica! (Rosiclér faz cara de quem está de saco cheio) Daí… aproximei minha mão de suas pernas. (Pausa) A cena se tornava altamente sensual. (Outra pausa) Então, em dado momento, mudei a rota. Não houve protesto algum. Eu nunca tinha visto Rosiclér tão linda como naquela noite.
Fontes - Não seja mesquinho, me conta!
Narrador - Eu estava em devaneio.
Mauro - Pois eu vou te contar tudo!
Narrador - E fiz sinal para o garçom que demorava com nossas bebidas. Fontes ficou imóvel, a respiração contida, como se qualquer movimento mais brusco pudesse alterar minha a decisão.
Mauro - Durante muito tempo, eu pensei que o nome dela fosse Rosiclér, assim mesmo como se diz. Ela ajudava no equívoco, pois se assinava “Rosiclér Demais”, que, você lembra, era mais um dos encantos dela.
Fontes - Isso! Rosiclér Demais! Era a assinatura dela, até na carteirinha de cinema…
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(Entra a amiga de Rosiclér)
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Mauro - Descobri por acaso, numa conversa entre amigas, que ela se chamava:
Rosiclér - Rose Claire Delmas…
Mauro - Filha de franceses, foragidos de seu país, por culpa de seu pai, (Crescente) um político corrupto que havia escondido uma puta de uma grana na cueca.
Rosiclér - Rose Claire Delmas…
Mauro - Filha de franceses, foragidos de seu país, por culpa de seu pai, (Crescente) um político corrupto que havia escondido uma puta de uma grana na cueca.
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(A amiga se assusta e sai)
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Fontes - Nossa! Mas ela sabe falar português claramente! Nem parecia…
Mauro - Ela estudou nos melhores colégios de línguas estrangeiras. (Pausa) Eu estava acostumado com a Rosiclér das passeatas, das festas e reuniões, do dia-a-dia da faculdade, eu não podia imaginá-la filha de um vilão francês. Naquela noite quando mudei a rota, sobressaltada ela me perguntou as horas.
Rosiclér - Que horas são?
Mauro - Três horas da manhã.
Rosiclér - Bah! O meu ponto é às 3h 15min na esquina da rua Garibaldi.
Narrador - Silêncio!
Mauro - O teu ponto?
Rosiclér - Estou atrasada… Adeus! (Sai)
Mauro - E se foi sem ao menos me dizer o porque! Mas depois de muito tempo eu descobri… eu descobri qual era a sua vocação… sua índole!
Narrador - Fontes me escutava com os olhos esbugalhados, atento a cada minúcia. (Rosiclér aparece na porta) De repente, ele ficou com a expressão transtornada, boca aberta, e começou a se levantar da cadeira. Parei de falar, preocupado. Percebi que ele olhava para a porta e quando me virei… levei um susto!
Fontes - Nossa! Mas ela sabe falar português claramente! Nem parecia…
Mauro - Ela estudou nos melhores colégios de línguas estrangeiras. (Pausa) Eu estava acostumado com a Rosiclér das passeatas, das festas e reuniões, do dia-a-dia da faculdade, eu não podia imaginá-la filha de um vilão francês. Naquela noite quando mudei a rota, sobressaltada ela me perguntou as horas.
Rosiclér - Que horas são?
Mauro - Três horas da manhã.
Rosiclér - Bah! O meu ponto é às 3h 15min na esquina da rua Garibaldi.
Narrador - Silêncio!
Mauro - O teu ponto?
Rosiclér - Estou atrasada… Adeus! (Sai)
Mauro - E se foi sem ao menos me dizer o porque! Mas depois de muito tempo eu descobri… eu descobri qual era a sua vocação… sua índole!
Narrador - Fontes me escutava com os olhos esbugalhados, atento a cada minúcia. (Rosiclér aparece na porta) De repente, ele ficou com a expressão transtornada, boca aberta, e começou a se levantar da cadeira. Parei de falar, preocupado. Percebi que ele olhava para a porta e quando me virei… levei um susto!
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(Mauro grita. Troca de papéis. Em seguida grita o Narrador. Troca de papéis outra vez)
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Mauro - Porra, Rosiclér! Não faz mais isso não! Quase me matou do coração!
Narrador - Era Rosiclér que chegava.
Fontes - Linda! Deslumbrante! Luminosa!
Rosiclér - Pois devia! O que estão a fazer por aqui! A festa de minha filha acontece em outro aposento! Vamos, já está quase na hora do parabéns!
Narrador - Era Rosiclér que chegava.
Fontes - Linda! Deslumbrante! Luminosa!
Rosiclér - Pois devia! O que estão a fazer por aqui! A festa de minha filha acontece em outro aposento! Vamos, já está quase na hora do parabéns!
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(Sai, mas antes entrega um copo de uísque para Mauro)
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Narrador - Quando ela desapareceu, Fontes se voltou para mim num sobressalto, falando apressadamente…
Fontes - Por favor vamos com esse assunto antes que ela volte. Só para enterrar o passado, virar a página: Tu comeu ou não comeu a Rosiclér? Sim ou não?
Narrador - Baixei os olhos, dei um gole no uísque, achei que tinha a obrigação de revelar aquele segredo. Ele merecia a verdade. Respirei fundo e disse:
Fontes - Por favor vamos com esse assunto antes que ela volte. Só para enterrar o passado, virar a página: Tu comeu ou não comeu a Rosiclér? Sim ou não?
Narrador - Baixei os olhos, dei um gole no uísque, achei que tinha a obrigação de revelar aquele segredo. Ele merecia a verdade. Respirei fundo e disse:
Mauro - Porra… não comi, não!
(CONTINUA...)
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