Atire a primeira pedra.

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Moço,
Diga minha falha, aonde eu errei
Quem me dera pudesse dizer o que passei
Meu passado envergonha aquele que foi meu espelho

Nada na vida é tão fácil, e eu não minto
Toda vez que lembro, choro e sinto
Desculpa seu moço meu rosto vermelho…

Se não fosse o samba aqui eu não estaria
É nele que hoje sustento minha cria
E suas batidas sustentam esse coração meu
Sempre que vejo uma roda, me enche a alegria
Esqueço da dor que me tomou um dia
Pois diz o ditado, quem vive de passado é museu.

Moço,
Respeite quem um dia viveu
Eu, confesso que doeu.

Moço,
Não posso mudar o que sou
Atire a primeira pedra quem nunca errou.

Tento lavar o meu sangue, pois é o que me resta
Sou sal que se afina, sou feito de festa
Cansei da rotina, das noites mal dormidas.
Enquanto penso eu vejo a lua indigesta
Que invade e ilumina e se manifesta
Causando milagres até quem a Deus duvida.

Moço,
Respeite quem um dia viveu
Eu, confesso que doeu.

Moço,
Não posso mudar o que sou
Atire a primeira pedra quem nunca errou.

Autor: Leonardo Lima
CPF - 095.705.877-25
Copia não autorizada. Direitos reservados.

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