Lembro muito bem dessa música, de sua melodia, com seus versos simples, inocentes... Me encanta até hoje e foi a primeira música que fiz, foi quando minha vontade de escrever músicas começou a surgir! Eu já havia escrito textos e outras ideias que me vinham a cabeça, e grande parte disso se deve ao meu irmão mais velho. Eu já o observava colocar seus pensamentos em papéis quando tinha apenas 12 anos de idade...
A única diferença entre eu e ele, é que eu continuei... ele não. A rotina o cansou, a vida o fez parar; e fez também esquecer da sensibilidade que um escritor necessita para perceber cada detalhe, cada sentimento escondido junto as poeiras, que se tornam fontes de inspirações para todos. Ele parou e hoje o que me sustenta é exatamente isso. Eu morreria se eu parasse. De desgosto. De azia emocional. Sufocado. Então, cada dia eu transbordo. Aliás... todos deviam fazer o mesmo.
Segue minha primeira Letra de Música, espero que gostem, e não liguem para a rima simples, eu fiz quando era bastante Jovem, e nessa época de nossas vidas, tudo o que transbordamos vem do coração, diferente de hoje, que vem do fígado. Por isso, quando digo eu te amo, digo, te amo com todo o meu fígado. É verdadeiro, acredite. E sobre a melodia da música, se quiser um dia, eu canto pra você. Abraços.
Pisa na Bola
Eu já estou acostumado
Com seu modo de agir
Vive no faz de contas
É normal você mentir
Assim você vai me perder
Nossa paixão está sem sentido
Vou dar um tempo pra você
Pensar, ter juízo
Você não é mais aquela criança
Que foge da verdade
Fala coisas que não deve
Mas não deixa de me amar
Só não sabe quando pode
Me perder, aí você começa a chorar
Faz bagunça no meu coração
Diz que aquela paixão
Mas pisa na bola e chora
Nas cordas do meu violão.
Leonardo Lima
CPF - 09570587725
ID: 7828-5791
Email/MSN: 22.leonardo.lima@gmail.com
Duas coisas:
ResponderExcluirPrimeira - graças a Deus que você não pára de escrever. Para nosso deleite!! De maneira sóbria, mesmo quando as palavras não pareçam, e, certamente, refletindo muito do que MUITOs sentem e pensam.
Segunda - Você fala como se fosse um ancião... na sabedoria das palavras e na maneira como se coloca... "eu fiz quando era bastante Jovem"... Ah, pára!!! Rs...
Que bom conhecer um artista assim.
Vou absorver um pouco dessa sensibilidade poética, sem vampirismo.