Samba do Irajá. (por Nei Lopes)


Tenho impressa no meu rosto
E no peito, lado oposto ao direito
Uma saudade – que saudade!
Sensação de na verdade
Não ter sido nem metade
Daquilo que você sonhou
São caminhos, são esquemas
Descaminhos e problemas
É o rochedo contra o mar

É isso aí, ê Irajá
Meu samba é a única coisa que eu posso te dar

Saudade veio à sombra da mangueira
Sentou na espreguiçadeira
E pegou um violão
Cantou á moda do caranguejo
Estendeu a mão pra um beijo
E me deu opinião
Depois tomou um gole de abrideira
Foi sumindo na poeira
Para nunca mais voltar

É isso aí, ê Irajá
Meu samba é a única coisa que eu posso te dar.

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