Boas ideias movem o mundo


Se as idéias fizessem parte de um gigantesco plástico-bolha, a cada bolinha estourada, diminuir-se-iam as oportunidades de inovações?
Essa é uma pergunta bastante fácil de responder: Claro que não.
E por quê não? Tiremos nossa conclusão pelos aparelhos de telefonia, cada vez mais sofisticados, eles são uns belos exemplos para demonstrar que a evolução é uma roda gigante funcionando constantemente.
Ontem em uma das aulas de Marketing, na faculdade, pude apreciar um vídeo que já está em circulação há 2 anos, mas que não teria a oportunidade de ver se não fosse pela minha querida professora Teresinha Vollu.
O vídeo se chama Rafinha 2.0. (Não se preocupe, postarei o vídeo por aqui.) Uma história do avanço tecnológico de uns tempos para cá, contado em 9m35s. O interessante é que para o Rafinha tudo parece muito normal, enquanto para as antigas gerações, se vê o estouro da globalização. Tudo passa a ser muito rápido, os dias correm como foguetes… mas para Rafinha, o tempo passa como tem que passar. São idéias diferentes, mas em momentos iguais, ambos, tanto você quanto o Rafinha, vivem no ano de 2009, a diferença é que ele já faz parte da geração “C”.
As boas idéias não serão mais bem vindas em 2010, pois com a nova ortografia, a palavra idéias deixa de ter acento agudo e dá espaço para uma nova ideia sem acento. Um caos ordenado de línguas e revoluções. O diferencial começa a tomar conta e para as empresas o desejo por atender o que o cliente precisa ultrapassa o que ele deseja. Não se trata de melhores furadeiras, mas sim de fazer o furo. As idéias podem mudar tudo, podem mudar o mundo. Não faz muito e nós ainda brincávamos de pique-pega, e de esconde-esconde. Hoje nos escondemos nos jogos, nos pegamos em games que não afetam o corpo físico e acabamos virando plástico-bolhas. A pela fica sensível, se encostarmos uns nos outros estouramos. A vida ganha uma nova essência e para atender essa demanda de tecnologia, a idéia tem que ser diferente, e ela há de ser diferente.
Precisamos mudar, nos revolucionar de acordo com a necessidade, pois a revolução ao extremo não nos cabe mais, isso deixaremos para uma terceira e última guerra mundial. Agora é o novo dando espaço para o absurdo, o antigo se tornando relíquia, e as relíquias deixando de existir. Somos pequenos aos olhos de nossos “pequenos”, e no mais não somos nada. Engolidos eu diria. Por isso as idéias terão que ser boas e melhores. Pois o consumismo das idéias falsas, ruins, está prevalecendo em sites pornôs, em Blog’s de pirataria, em vendas de órgãos pela internet, em sites de relacionamentos para pedófilos, enfim, se não prestarmos a devida atenção em nossa produção de idéias favoráveis que traga algum benefício para a sociedade em que vivemos, seja sua quota-parte ou não, sinto um tremor em revelar que nosso fim será trágico. O aquecimento global tornar-se-ía uma criança perto da catástrofe que iríamos criar.

Boas idéias movem o mundo… mas cuidado! Não vamos movê-lo rápido demais.

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